Notas inconstantes e livros na prateleira.
Filmes em pb e fotos desbotadas.
A vitrola tocando e a gente na rede.
O violão, encostado, canta nossas frases entrecortadas.
A chuva la fora, cai descontrolada.
E a manha chega, assim, desanimada.
O despertador tocando me chama ao banho frio.
E eu continuo aqui, no calor do teu abraço.
Faço o café, ainda com o teu cheiro na camisa.
Tu, na porta do quintal, namora a chuva.
Sorrindo e sonhando, observo tuas curvas.
Esse labirinto dos teus lábios me escraviza.
Acordei do sonho e pensei entre palavras turvas.
"Quando te beijar minha vida fará a curva".
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Assinar:
Postagens (Atom)