Soprar as velas, balançar o barco
Revirar as ondas, despedaçar homens
Lançar raios, esticar o arco
Volver à calma, engolir teus bens
Fazer da morte a minha consorte
Naufragar-te por pura diversão
Sendo essa mesma a tua sorte
Me teras nada menos que aversão
Bravo marinheiro outro barco farás
Na mesma ilha onde te espera o fim
Intrepido desbravador mais vento terás
Movido como és pela temeridade
Tornarás a desafiar a mim
Eu que sou grande, eu que chamam Tempestade.
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